História e Património das "Terras de Algodres"
(concelho de Fornos de Algodres)
ed. Nuno Soares
Contacto: algodrense(at)sapo.pt
Quarta-feira, 18 de Maio de 2005
Um blog sobre quê...?

Algodres-vCastro1a.JPG

Algodres,  vista do "Castro de Santiago".

Este é um blog sobre Algodres.

Vila e sede de concelho, entre os séculos XII e XIX, Algodres é hoje uma aldeia do concelho de Fornos de Algodres, distrito da Guarda.

Administrativamente, Algodres é sede da freguesia com o mesmo nome, que abrange ainda os lugares de Rancozinho e Furtado. Tem uma área total de 10,2 Km2.

Distando cerca de 4 kms. da sede do concelho, ocupa uma posição altaneira, no rebordo de um planalto com altitude média de 700 metros. A povoação está localizada num primeiro patamar, próximo do topo da vertente de acentuado declive denominada “Barroca de Algodres”, que se integra nos limites dos planaltos centrais da Nave, no contacto com a plataforma do Mondego. Pela sua situação, do núcleo da povoação é nula a visibilidade para as terras localizadas no planalto mas, em compensação, disfruta-se de uma ampla visibilidade sobre o vale do Mondego e os contrafortes da Serra da Estrela (FERREIRA, 1978) (VALERA, 2002-2003, p. 8).

O substrato geológico é constituído por granito porfiróide de grão – grosseiro, essencialmente biotítico (cf. Carta Geológica de Portugal, fl. 17-B).

Os solos são em geral ligeiros, fáceis de cultivar e razoavelmente permeáveis, mas pouco espessos e pobres, à excepção dos vales e de algumas bolsas de terras mais espessas, em locais com menos afloramentos graníticos.

A região é rica em águas subterrâneas, abundando os poços, minas e nascentes. O planalto é sulcado por diversas ribeiras. Na plataforma do Mondego, para além daquele rio, destacam-se as ribeiras de Cortiçô e da Muxagata.

O clima é influenciado pela localização geográfica e pela altitude, com temperaturas moderadas no Verão e acentuado arrefecimento e abundantes precipitações no Inverno.

A agricultura e a pecuária continuam a marcar a actividade económica. Milho, batata, feijão, centeio, azeite, vinho e queijo de ovelha são as principais produções.

A silvicultura assume crescente importância, à medida que as terras de cultivo vão sendo abandonadas, por falta de mão-de-obra. Na floresta local predomina o pinheiro bravo, fruto de sucessivas reflorestações, que quase erradicaram a vegetação autóctone (essencialmente carvalhos e castanheiros).

Segundo os Censos de 2001 (fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística, cit. CMFA), a freguesia tinha 450 habitantes (216 homens e 234 mulheres), dos quais 60 entre os 0 – 14 anos, 54 entre os 15 – 24 anos, 203 entre os 25 – 64 anos e 133 com mais de 65 anos.

A paróquia de Algodres está integrada no arciprestado de Fornos de Algodres e na diocese de Viseu.

 

COMO CHEGAR?

Algodres dista cerca de 4 kms. da sede do concelho, por estrada municipal asfaltada.

Para chegar a Fornos de Algodres:

- Acessos rodoviários:

Fornos de Algodres fica a cerca de 41 kms. da Guarda e 39 kms. de Viseu, cidades às quais está ligada pelo IP5.

Partindo do centro de Lisboa, a viagem envolve aproximadamente 320 kms.. Seguir pela A1, no sentido Lisboa – Porto. Próximo de Coimbra, sair em direcção ao IP3 – Viseu e continuar pelo IP3 até à saída para Guarda – Mangualde. Seguir pelo IC12 e N234 até Mangualde. Em Mangualde, seguir pelo IP5, em direcção a Guarda – Vilar Formoso, até à saída para Fornos de Algodres.

Partindo do centro do Porto, a viagem envolve cerca de 165 kms.. Seguir pela A1, no sentido Porto – Lisboa. Próximo de Albergaria–a–Velha, sair em direcção a Aveiro – Viseu. Seguir pelo IP5 no sentido Viseu - Guarda - Vilar Formoso, até à saída para Fornos de Algodres.

Há diversas carreiras de autocarros “Expresso” com paragem em Fornos de Algodres.

- Acesso ferroviário:

Estação REFER / CP de Fornos de Algodres.

Recomenda-se o comboio Intercidades Lisboa – Guarda – Lisboa.

Bibliografia e abreviaturas: v. entradas de 2005-05-09.


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publicado por algodrense às 06:15
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1 comentário:
De Nuno Soares a 9 de Abril de 2007 às 19:17
Comentário de actualização (em Abril de 2007):

Onde se lê IP5, leia-se agora A25.

Partindo de Lisboa, pode optar-se por um acesso rodoviário alternativo, que é um pouco mais longo e eventualmente mais demorado mas que é em regra mais cómodo e seguro: seguir pela A1 no sentido Lisboa - Porto e próximo de Torres Novas seguir pela A23 em direcção à Guarda. Na Guarda, seguir pela A25 em direcção a Viseu - Aveiro, até à saída para Fornos de Algodres.

Dadas as alterações que se vão verificando no serviço ferroviário, convirá confirmar o horário dos comboios com paragem em Fornos de Algodres - Gare.


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