Fornos de Algodres
(panorâmica da vila, com neve, vista da torre da igreja)
(foto, s/d, obtida aqui)
Acabou de ser editado o livro Dinâmicas locais de identidade: estruturação de um espaço de tradição no 3º milénio AC (Fornos de Algodres, Guarda), da autoria de António Carlos Valera, correspondendo à publicação da sua tese de doutoramento, que tem por base duas décadas de investigação do património arqueológico pré-histórico do concelho de Fornos de Algodres.
Esta publicação pode ser adquirida no CIHAFA Centro de Interpretação Histórica e Arqueológica de Fornos de Algodres ou através do contacto: terrasalgodres@sapo.pt .
(em actualização)
A dinâmica de funcionamento de um blog vai remetendo para os arquivos as sucessivas entradas, deixando visíveis na página de entrada apenas as de publicação mais recente.
Ao fim de algum tempo, nem sempre é fácil ter uma visão de conjunto da informação publicada ou localizar uma entrada sobre determinado assunto.
Não estando disponível, desde o início da publicação deste blog, um sistema de indexação automática por etiquetas/categorias, sentimos a necessidade de começar a organizar um índice remissivo do blog, dando prioridade aos temas que se afiguram de interesse mais geral.
O índice que hoje se começa a publicar irá sendo completado e actualizado, sempre que possível e passará a integrar a lista de links do blog (na secção Neste Blog). Desde já agradecemos todos os contributos e comentários que possam ajudar a melhorá-lo.
Algodres História e Património (1)
Algodres História e Património (2)
Toponímia algodrense: Algodres
Algodres no final do séc. XIV: a autonomia municipal em crise
Os Cáceres, Senhores de Algodres (col. de Albino Cardoso)
Errata à História Religiosa de Portugal (Igreja Matriz de Algodres)
A Igreja de Algodres, comenda da Ordem de Cristo
Metrologia medieval (na Igreja Matriz de Algodres)
Azulejos hispano-mouriscos na Igreja Matriz de Algodres
Pinturas quinhentistas na Igreja Matriz de Algodres
A Santa Casa da Misericórdia de Algodres (col. de Albino Cardoso)
Tesouros da Misericórdia de Algodres: (1) o Senhor da Cama
Tesouros da Misericórdia de Algodres: (2) o quadro da sacristia
O Castelo de Algodres (col. de Albino Cardoso)
O Castelo de Algodres (novamente) (col. de Albino Cardoso)
Gravações cruciformes no centro histórico de Algodres
Algodres na história e arqueologia (col. de Albino Cardoso)
Símbolos heráldicos da freguesia de Algodres
v. também: Capelas; Estelas discóides; Personalidades.
Duas capelas desaparecidas nas terras de Algodres - as capelas de N.ª Senhora do Carmo e de N.ª Senhora do Amparo (col. de João Rocha Nunes)
Crime e castigo nas terras de Algodres (1684-1689): o caso do padre Manuel Cabral I (col. de João Rocha Nunes)
O assassínio do abade de Matança (1841)
1 - Alvará de 16-09-1700 (Alcaides Algodres)
2 - Alvará de 15-03-1657 (Recebedores de sisas Algodres)
3 - Carta do Corregedor da Guarda de 27-04-1538 (Tabelião Algodres)
3 a - Carta do Corregedor da Guarda de 23-04-1538 (Tabelião Algodres)
4 - Chancelarias de D. Pedro I, D. João I e D. Duarte
5 - Monumenta Henricina (mercês)
7 - Juíz e Escrivão das Sisas (Algodres, 1557)
8 - Senhorio dos Condes de Linhares
9 - Chancelaria de D. Afonso V
10 - Alvará de D. João III de 20-07-1548 (Algodres, padrões de pesos)
11 - Chancelaria de D. Manuel I
12 - Chancelaria de D. João III
14 - Chancelaria de D. João III - Perdões
15 - A invasão francesa de 1810 em Algodres
16 Figueiró da Granja Carta de venda a Egas Gonçalves (1146)
17 Figueiró da Granja Carta de couto (1170)
18 Figueiró da Granja no Livro das Doações de Tarouca
19 - Chancelaria de D. João III Perdões (cont.)
Estatuto editorial
Estelas discóides
v. Estelas discóides.
As Forcadas e as sepulturas escavadas na rocha I (col. de Albino Cardoso)
As Forcadas e as sepulturas escavadas na rocha II (col. de Albino Cardoso)
Fornos de Algodres
Lugar dos fornos (col. de Albino Cardoso)
A importância de Fornos na época moderna (col. de João Rocha Nunes)
Muralhas, Castelos e Torres em Terras de Algodres (col. de Albino Cardoso)
v. também Algodres; Matança; Muxagata.
v. Sobral Pichorro
v. Crime e castigo
Acerca da origem da localidade de Matança I (col. de João Rocha Nunes)
Acerca da origem da localidade de Matança II (col. de João Rocha Nunes)
Toponímia algodrense 2: a vegetal Matança
Santa Eufémia da Matança (col. de Albino Cardoso)
v. também Crime e Castigo; Forcadas; Personalidades.
Apontamentos para a história da Muxagata I
Apontamentos para a história da Muxagata II
A Torre do Alcaide (Muxagata)
Evocar a memória de Manuel de Pina Cabral (1746-c.1810) (col. de João Rocha Nunes)
A casa da família de Manuel de Pina Cabral em Fonte Fria (col. de João Rocha Nunes)
Os livros da algodrense Amélia Pinto Pais
Um titular esquecido: o visconde das Torres
Comendador e conjurado (Luís de Mello)
Ilustres (quase) esquecidos (1): Artur Rodrigues de Almeida Ribeiro
Ramirão
v. Capelas
Sobral Pichorro inícios do século XVIII foco de um grave litígio entre Viseu e Braga (col. de João Rocha Nunes)
Fuínhas e Sobral (Pichorro) (col. de Albino Cardoso)
Vias romanas I (col. de Albino Cardoso)
Vias romanas II (col. de Albino Cardoso).
Bibliografia e abreviaturas
Capelas
Crime e castigo
Documentos para a história [das terras] de Algodres
Figueiró da Granja
Forcadas
Fortificações
Fuínhas
Infias
Matança
Muxagata
Personalidades
Sobral Pichorro
Vias romanas
Esta moeda romana foi recentemente recolhida nas escavações de Algodres, onde contextos arqueológicos do período alto imperial (séculos IV-V) se encontram preservados sob a necrópole medieval. Trata-se de uma moeda cunhada no período do Imperador Teodósio (...).
(a ler no blog Terras de Algodres)
Num momento em que começa a ser assinalado o segundo centenário das invasões francesas, é oportuno recordar um testemunho escrito que dá conta do que se passou em Algodres, em Setembro de 1810, por ocasião da 3ª. invasão, comandada por Massena.
O relato, lavrado pelo Vigário de Algodres de então, foi encontrado no arquivo paroquial por Mons. Pinheiro Marques, que o transcreveu e publicou (cf. MARQUES, 1938, pp. 198-199).
Admitindo que alguns interessados possam não ter acesso a essa publicação, reproduz-se a transcrição do documento em causa:
LEMBRANÇA DOS DIAS DA INVASÃO DOS INIMIGOS FRANCESES PARA FICAR ad rem perpetuam EM QUE SE DÁ CONTA DAS MALDADES INIQUIDADES, OS ORROROSOS CRIMES COM AS VIOLENTAS MORTES E ROUBOS QUE NESTA FREGUESIA DALGODRES FIZERAM.
Os Inimigos Francezes invadirão n esta minha Freg.ª e Vila d Algodres, no dia 16 de 7.bro de 1810, pelas 5 horas da tarde, em cujo dia não fizerão roubo algum e eram então 5 para 6 os tais inimigos e então pouco fizerão hostilidades, e no dia seguinte, 17 do dito mês, tornarão a esta minha Freg.ª e a todos os povos dela, em que fizerão muitos e a voltados roubos e tambem derão causa a que se incendiassem, queimando-se humas das milhores casas d esta Vila, das quais he senhor e possuidor d ellas João Osorio de Castro, meu freguez, nas quais alem dos Inimigos roubarem n ellas antes do incendio quanto quizerão afinal porque não só o dito João Osorio como tambem sua mulher D. Tereza, como tambem sua filha D. Clara, sussedendo cairem todos trez nas garras d elles, ficando todos trez maltratados e sobre tudo o dito João Osorio que esse ficou estendido no chão já sem nada mais mover-se, ficando semi-morto...
E o mesmo fizerão a todos os meus freguezes...
No dia da invasão mataram violentamente Antonio da Fonseca Grego, Antonio Fonseca Faia, Maria Luiza da Guerra, Maria Pinheiro, José Alves e Manuel d Almeida.
Violentaram muitas mulheres, morrendo algumas por efeito dos maus tratos recebidos.
Arrombaram e profanaram a Igreja paroquial, a Misericordia, roubaram todas as pratas que encontraram, e varias alfaias, causando ainda outros prejuizos materiais, arrombando até a porta do sacrario.
De 2 palios, rasgaram um e roubaram o outro.
Derão sete saques por espaço de quatro dias, sempre de manhan, de tarde sempre em grande numero, sem sessar, athé cobrindo todos estes bosques todos os montes e vales, como tambem toda a Barroca. (Assinados) J.e M. Camelo Fortes. Joaquim José de Sousa e Manuel de Lemos Napoles. O vigario, Thomaz Guadagnini.
(in Pinheiro Marques, Terras de Algodres (concelho de Fornos), 1938, pp. 198 199).
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